quarta-feira, 13 de abril de 2011

and goodbye for now #2

 Sempre me dizem quando estou triste que a dor sempre passa, que o tempo sempre cicatriza, que a vida nos faz esquecer. E eu me pergunto que dor é essa que não passa nunca? Que tempo é esse que só faz eu lembrar mais e mais? E que vida é essa que só se resume a saudade?
 Se você pudesse saber o quanto eu sinto sua falta... o quanto meu coração pede você. Se eu pudesse te dizer tudo isso que eu ainda sinto aqui, tudo isso que nunca foi embora. Se você soubesse o quanto dói, dói não te ter aqui, dói ver o quanto não tem mais volta. Se você soubesse quantas vezes eu penso em você, o quanto o seu sorriso permanece tão vivo na minha mente, e tua voz ecoa sem parar dentro de mim.
 Talvez você não saiba o quanto eu sinto sua falta, o quanto estou sensível, e carente. Mas eu sei que você me conhece o bastante pra saber que alguma coisa não está bem em mim, e eu só queria que você se importasse. Pois é isso, exatamente isso que me afastou de você: a sua indiferença.
 Estou sem chão, não sei o que fazer, não sei o que sentir. Acho que só estou cansada... de sorrir sem vontade, pois todos percebem que é um sorriso triste. Estou cansada de querer fazer algo que meu coração manda, e ser limitada pela minha razão. Estou cansada de sentir falta de quem não se importa. Estou cansada de chorar, só para o travesseiro. Estou cansada de desabafar na escrita algo que eu sei que ninguém vai entender se eu disser. Estou cansada de todo esse meu sentimentalismo barato, de todo esse abismo que eu cai, que você me empurrou.
Não te peço para voltar, só queria saber como proceder... como esquecer. Esquecer você, esquecer sua voz, nossas risadas, nossas brincadeiras, do quanto você me fazia bem, do quanto você me fazia sorrir, esquecer do seu sorriso, esquecer do seu cheiro, esquecer, esquecer você. And so long, goodbye.

Um comentário:

  1. Que texto mais lindo e perfeito
    me senti por inteira dentro dele rsrs
    Parabéns vc escreve muito bem.
    e é uma pena que todas as coisas lindas que a gente escreve sejam realmente tristes.

    ResponderExcluir